Estamos vivemos em um tempo semelhante ao tempo dos juízes.
- Apostasia: abandono ao Senhor (Jz 2.11-12);
- Aflição: quando o Senhor os entregava nas mãos dos seus inimigos para serem subjugados e oprimidos (Jz 2.15);
- Clamor: quando o povo clamava por liberdade (Jz 2.18, 3.17-19);
- Juiz-libertador: resposta de Deus ao clamor de seus filhos (Jz 2.19). Este tem sido o ciclo que nos domina.
Nossa vida cristã tem se resumido a uma mediocridade de viver para si e fazer o que achamos reto aos nossos próprios olhos ( Jz 17.6) .
- De mistura: pela falta de conhecimento de Deus, misturamos os ídolos de nosso coração não purificado em adoração a Deus, largamos o lugar de descanso em Deus (Jz 13.3).
- Consultar sem obedecer, chegamos a Deus para saber se nossa vontade será feita e se dará certo, sem pretensão de obedecê-lo (Jz 18.5).
De tempos em tempos estamos vivendo esse ciclo e gastando nossas vidas desta maneira. Embebecidos em meio a uma rotina em que sem nem notarmos, fechamos todas as fontes de relacionamento com Deus. Nos enchemos de tarefas e afazeres que achamos ser mais importantes que estar com Deus e cultivar um relacionamento com Ele. Deixamos apenas nossas sobras para estarmos com Ele.
O pior é que com isso tudo não percebemos que o tempo está se passando e não estamos vivendo para o cumprimento do desejo que arde no coração de Jesus Cristo: voltar e casar-se com sua noiva gloriosa. Não vemos o clamor da criação que geme a nossa volta (Rm 8.22). Vivemos anestesiados a ponto de achar que tudo esta indo muito bem, e que o homem é capaz, por si só, de acertar as coisas por aqui.
Agora nesse cenário horrível e decadente estamos vivendo o tempo oportuno em que Deus está trazendo a existência seus nazireus. Homens e mulheres que são consumidos pela entrega de suas vidas a uma consagração total ao Senhor.
.
Existem os nazireus que são chamados desde o ventre, como João Batista e Sansão e existem os que fazem o voto de nazireado ao Senhor por terem sido despertados para o voto, como Daniel. – John Mulinde, em seu livro [Separados para Deus] nos proporciona um excelente entendimento da palavra “nazireu”:
A palavra é soletrada de duas maneiras diferentes: ‘nazareu’ (com ‘a’) ou ‘nazireu’ (com ‘i’). Isto é porque a palavra tem duas raízes hebraicas. Uma delas é a raiz ‘nazir’ (de onde vem a palavra ‘nazireu’), que significa ‘separado para Deus, santificado, consagrado para refletir a glória de Deus’. Em essência, ‘nazir’ significa ‘removido dos padrões comuns a fim de alcançar o padrão de Deus’. A segunda raiz hebraica é ‘nazar’ (de onde recebemos a palavra ‘nazareu’), que tem um significado semelhante: ‘elevado acima dos outros, separado, que recebeu autoridade sobre a nação’. Combinadas, as duas palavras hebraicas falam sobre ‘ ser separado, purificado, ser criado para refletir a glória de Deus, levantado acima do normal e receber autoridade sobre a nação””. (Pagína 71, Sovereign World LTD, Copyright 2005).
Deus tem derramado de sua graça sobre nossa nação chamando seus nazireus a existência. Capacitando-os a estarem diante Dele dia e noite e transformando-os mediante a sua glória (2Co 3. 18). Eles virão a frente de Jesus preparando o caminho para sua volta, agirão no espírito e poder de Elias convertendo o coração dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos (Lc 1.16-17).
Os nazireus tem uma influência extraordinária sobre sua nação como resultado de seu voto, de seu estilo de vida de jejum e da capacitação do Espírito de Deus dentro e sobre eles.
O Pai está totalmente comprometido com o tempo e com o desejo do coração de Seu Filho. Está na hora de pararmos de fazer nossos planos e vivermos como o Filho nos ensinou: fazendo a vontade do Pai. Abrirmos mão, de uma vez por todas, as nossas vidas e gastá-las de maneira que se feche a história em nossa geração. Que não seja preciso Deus levantar outra!
Escrito por Yago Palma
Lembrei de uma pregação do ap Dawidh em um evento de jovens!
ResponderExcluirParabéns pelo texto, sobrenatural