quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Eu amo dias assim O friozinho batendo O sussurro cantarolante dos pingos da chuva  E no mesmo ritmo as árvores dançando. An...



Eu amo dias assim
O friozinho batendo
O sussurro cantarolante dos pingos da chuva 
E no mesmo ritmo as árvores dançando.

Ansioso inverno que tenta precipitar sua presença no frescor do outono.

Tempo de transição é assim
Ávidas memórias do que aconteceu nessa estação
Mas uma forte expectativa do que acontecerá na próxima.

Tempo de transição é assim
A natureza faz questão de anunciar
A lua cheia e pomposa em sua realeza 
Nasce iluminando a negridão de uma noite
Anunciando as estrelas.

O que seria da noite sem a lua?
O que seria da lua sem as estrelas?
O que seria de mim sem os seus prenúncios 
De que algo novo e grande está pra ser liberado?

Tempo de transição é assim
Coração na garganta
Palpitação acelerada
Pupila dilatada
Atenta estou para Te encontrar
Com as malas prontas para fazer as mudanças necessárias. 

Estação das flores, flores que entram em coesão pra tentar explicitar a beleza de um Deus, por enquanto, invisível. Expressemos nós tamb...


Estação das flores, flores que entram em coesão pra tentar explicitar a beleza de um Deus, por enquanto, invisível.
Expressemos nós também nossa beleza. A beleza que está dentro de nós e não longe. Que é simples, mas profunda. Que é a essência da vida. Que não pode ser padronizada ou rotulada. Que só dá pra ser admirada e decifrada com um suspiro, aquele que enche o peito e esvazia fazendo um leve som. Vamos colocar pra fora o que há de melhor em nós ainda que venham coisas bizarras pelo meio, rs' Vamos perfumar a vida com a multiforme beleza que há em cada um. Assim como um campo com variadas flores, mas onde todas são essências!
Inspirações da madrugada! rs
"Nos dentes de Aslan o inverno acabara. Em sua juba a primavera voltará"_Nárnia

Aprisionada alma prisioneira de si mesmo Perdida e escondida; Distantemente andarilha do seu verdadeiro eu Abafada e padronizada; Diant...



Aprisionada alma prisioneira de si mesmo
Perdida e escondida;
Distantemente andarilha do seu verdadeiro eu

Abafada e padronizada;
Diante de um sistema simulador da alegria

_Quem poderá me socorrer?
#Ela grita!
Mas o Chapolin parece ter desaparecido.

Aprisionadas almas prisioneiras de si mesmo
Existem tantas emitindo seus gritos silenciosos;
De desespero por toda parte

Suas válvulas de escape;
São vislumbres de uma luz intensa
Algo nada parecido com este mundo
Mas logo transformam-se em sombras novamente.

_Quem poderá nos socorrer?
#Seus choros angustiados entoam
E o Chapolin triste de longe responde:
_Você ainda não percebeu que eu já te socorri!?

É estranho perceber como a realidade presente é tão insatisfatória. Estamos sempre com saudades. Mas com saudades de que? De quem? Medimo...


É estranho perceber como a realidade presente é tão insatisfatória.
Estamos sempre com saudades.
Mas com saudades de que? De quem?
Medimos essa falta, esse vazio no peito por coisas vividas.
Por pessoas que não estão naquele determinado momento da nossa vida.
Mas quando as encontramos ficamos com saudades de outras!

É irônico perceber que vivemos por saudades.
Saudades de uma pizza que comemos na noite passada.
Saudades de um passeio que não levamos máquina fotográfica.
Saudades dos eventos da escola no ensino médio.
Saudades, saudades...

E assim só nos damos conta do presente quando ele vira passado.

Será que não conseguimos perceber que, como disse C.S.Lewis, se encontramos desejos que esse mundo não consegue satisfazer-nos, só podemos concluir que não fomos feitos para “este lugar”?
Existe um buraco negro dentro de nós que cismamos de nomeá-lo “saudades”.
Mas a essa nomenclatura eu me atrevo definir ETERNIDADE.
Não estou falando do céu, ou outra dimensão que só está disponível após a morte.
Estou falando de algo fora do tempo invadindo o nosso presente.
Estou falando do aqui e do agora.
O conhecimento da Glória de Deus em uma versão que jamais poderíamos sugerir ou imaginar.
Talvez o livro com a história da humanidade inspirado divinamente?
Ou a cultura de um povo escolhido pelo próprio Deus?
A natureza?
Não, não e NÃO!
É bem maior!
O que então?

O Filho de Deus abrindo mão da Sua Glória, se tornando homem, vivendo como nós, morrendo por nós e ressuscitando para nós.
O MAIOR conhecimento que Deus poderia dar de Si mesmo à nós, meros seres mortais, está na face do Seu Filho.

Minha vida começou de verdade quando fui descoberta por essa realidade.
A satisfação começou a sair da superficialidade de poucos minutos de prazer e começou a penetrar o profundo da minha alma.
Que os nossos olhos sejam abertos para a grandiosidade do que é a VIDA ETERNA.
Ela já começou, ela já está disponível.

MINHA SAUDADE SE CHAMA ETERNIDADE!