A desistência da integridade mínima

O morrer será lucro?

Por quem?
Quando?
Para quem?

Existe uma canção da criação que agoniza pela manifestação destes:
Homens e mulheres que não se importam com a própria vida, que dão além do necessário, que entregam tudo.
Eles recusam todos os benefícios e os confortos dessa vida porque são filhos que, simplesmente, mantem em vista a recompensa.
Uma recompensa que virá plenamente quando Jesus voltar, mas que hoje já conseguem experimentar relampejos dessa realidade.
Na verdade, são tão cheios dessa realidade vindoura que a puxam para o presente, antecipando e apressando a vinda do Senhor. Eles perseveram como quem enxerga aquele que é invisível.
O quando será determinado pelo quanto disponibilizam os seus corações para o Pai fazer aquilo que não conseguem.
Dias no lugar secreto sem arrepios, sem sentimentos, ou se quer um ruído, dizendo: Estou aqui Pai, me deixa ver e ouvir o que você está fazendo hoje.
Com a areia aranhando a pele, uma sede insaciável, o anonimato de uma vida totalmente entregue, o deserto os molda para ser somente Uma voz: Preparai o caminho do Senhor.
O Cordeiro receberá a recompensa dos seus sofrimentos. É Para Ele que esses homens e essas mulheres desistem da integridade mínima e se rendem totalmente.
A visão da cruz os deixou cegos para esse mundo. Dizem que eles são fanáticos, mas sentem prazer em receberem essa nomenclatura, por que já desistiram de ter uma identidade forjada nos moldes dessa sociedade superficial. Por que suas identidades refletem um Homem judeu de 33,5 anos: Jesus Cristo.
Seus atos de justiça denunciam o assistencialismo humanista deste século. Amor sai dos seus olhos. Compaixão, bondade e misericórdia acompanham suas vidas.

Quem são essas pessoas?
Elas podem ser você!
Eu quero ser!
O lugar da devoção e de encontrar nosso Pai, Amigo, Noivo, Rei, Sumo sacerdote e Consolador definirá se seremos ou não!